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quinta-feira, 8 de outubro de 2015

Suíça bloqueia U$ 2,4 mi de contas atribuídas a Eduardo Cunha

A Justiça suíça bloqueou 2,4 milhões de dólares (cerca de 9,3 milhões de reais) em contas atribuídas ao presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ). O banco Julius Baer informou às autoridades do país que Cunha e sua família são beneficiários de quatro contas abertas em nome de offshores. O dinheiro estava aplicado em fundos de investimento. As informações são do jornal Folha de S. Paulo. O banco em que Cunha teria movimentado a quantia é o mesmo utilizado pelo ex-gerente de Engenharia da Petrobras Pedro Barusco e também pelos ex-diretores de Serviços e Internacional da estatal Renato Duque e Jorge Zelada, segundo o jornal O Estado de S. Paulo.

Entre os beneficiários finais das contas estão o próprio peemedebista, sua mulher, a jornalista Cláudia Cordeiro Cruz, e uma das filhas do deputado. O banco não soube informar se era Cunha quem movimentava as contas ou se isso ocorria por meio de procuradores. O dinheiro não aparece na declaração de imposto de renda do presidente da Câmara, segundo a Folha.

Em junho, Cunha foi acusado pelo delator Júlio Camargo, da Toyo Setal, de ter recebido 5 milhões de dólares desviados de um contrato de navios-sonda da Petrobras. O engenheiro João Augusto Henriques, apontado pelo Ministério Público como um dos operadores do PMDB na Lava Jato, disse em depoimento à Polícia Federal que repassou dinheiro a uma conta corrente na Suíça cujo verdadeiro destinatário era o presidente da Câmara. Nesta quarta-feira, um grupo de trinta deputados pediu a abertura de investigação contra o presidente da Casa depois que o Ministério Público Federal confirmou que Cunha é investigado na Suíça por suspeitas de lavagem de dinheiro e corrupção passiva.

De acordo com o jornal, o banco entregou às autoridades da Suíça os extratos bancários e a documentação completa da abertura das contas - uma delas foi feita em 2008. Entre esses documentos, estão formulários preenchidos e assinados, cópias de documentos e comprovantes de endereço dos beneficiários finais. Todo o material está compilado em um DVD, que foi enviado a Brasília junto com um relatório da investigação e cópia dos ofícios sobre a transferência do inquérito para o Brasil. O presidente da Câmara foi avisado do confisco.

Os documentos foram encaminhados à Procuradoria-Geral da República no fim da tarde desta quarta-feira pelo Ministério da Justiça. Agora, cabe ao procurador-geral, Rodrigo Janot, decidir se as novas evidências serão anexadas a um dos dois inquéritos que correm no Supremo Tribunal Federal (STF) contra Cunha, por suspeitas de corrupção e lavagem de dinheiro, ou se abrirá um novo inquérito sobre evasão de divisas.
Procurada pela Folha, a assessoria de imprensa de Eduardo Cunha disse que ele não se manifestaria sobre o tema. O advogado do deputado, Antonio Fernando de Souza, também foi contatado, mas ele não retornou aos telefonemas.Fonte:Veja