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A BIBLIA É A PALAVRA DO DEUS VIVO JEOVÁ.

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DISSE JEOVÁ DEUS: "Eu sou Jeová.Eu costumava aparecer a Abraão, a Isaque e a Jacó como Deus Todo-Poderoso,mas com respeito ao meu nome, Jeová,não me dei a conhecer a eles".Êxodo 6:1-30

sexta-feira, 17 de julho de 2015

Cunha cita bando de aloprados no Planalto e diz: 'Agora sou oposição'

Depois de declarar guerra ao Palácio do Planalto, o presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), confirmou nesta sexta-feira seu rompimento com o governo. No dia seguinte ao depoimento em que o lobista Julio Camargo, da Toyo Setal, contou à Justiça que o peemedebista pediu 5 milhões de dólares do propinoduto da Petrobras para agilizar contratos na estatal, Cunha afirmou que não será arrastado pelo PT para a "lama" do petrolão. "Não vou ser constrangido para que meu posicionamento seja favorável ao governo", afirmou. O peemedebista afirmou que há "um bando de aloprados no Planalto", embora não os tenha nomeado, e afirmou que é vítima de perseguição política.

"O presidente da Câmara agora é oposição ao governo. Eu, formalmente, estou rompido com o governo. Politicamente estou rompido", afirmou. Cunha disse ainda que pregará, no congresso do PMDB, que o partido rompa oficialmente com o governo. "Não há como aceitar que meu partido faça parte de um governo que quer me arrastar para a lama dele". O presidente da Câmara disse que, ao contrário do PT, o PMDB não está envolvido no esquema que sangrou os cofres da estatal - e não tem tesoureiros presos, em referência a João Vaccari Neto.

O peemedebista afirmou, porém, que seu rompimento é pessoal, e que não altera sua posição institucional. "Nada deixará de ser pautado ou impedido. Teremos a seriedade que o cargo ocupa. Porém, o presidente da Câmara é oposição ao governo", afirmou o peemedebista. O anúncio de Cunha pode acarretar consequências graves ao governo da presidente Dilma Rousseff e, politicamente, indica um afastamento inédito e sintomático do PMDB dos cabides do poder no momento em que a crise política beira a temperatura máxima.

As retaliações ao governo devem ter início ap fim do recesso parlamentar. Cunha deve instalar as Comissões Parlamentares de Inquérito para investigar o Banco Nacional de Desenvolvimento (BNDES) e os Fundos de Pensões. Além disso, ministros próximos a Dilma devem ser convocados a falar no Congresso.
Ao seu lado, Eduardo Cunha tem o presidente do Senado, Renan Calheiros (AL), tão líder dentro do PMDB como ele, mas não tão influente na capilaridade do Legislativo. Renan aprovou a ideia. É hora de emparedar o Executivo sobre os rumos da Operação Lava Jato.