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sábado, 9 de maio de 2015

Vírus chikungunya, semelhante à dengue, pode chegar ao Brasil, diz ministro

O ministro da Saúde, Arthur Chioro, afirmou nesta sexta-feira (8) que o Brasil corre o risco de enfrentar nos próximos três a quatro anos um surto de chikungunya, vírus com sintomas semelhantes aos da dengue e que também é transmitido pelo mosquito Aedes aegypti. "É possível. Hoje a circulação é muito rápida das pessoas.

 É muito provável que a gente tenha circulação do chikungunya", disse Chioro em entrevista na Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS), no Rio. Segundo o ministro, em 2014 os casos de chikungunya se restringiram ao Oiapoque, no Amapá, e Feira de Santana, na Bahia. "Os casos que tivemos em mais quatro Estados foram pontuais, de pessoas que circularam." Até 18 de abril deste ano, foram confirmados 1.688 casos de chikungunya no País, sendo 809 na Bahia e 879 no Amapá. Em 2014, houve 2.773 casos autóctones, ou seja, de pessoas sem registro de viagem para países com transmissão do vírus.

 Os casos foram registrados no Amapá, Bahia, Distrito Federal, Minas Gerais, Mato Grosso do Sul e Roraima. Os principais sintomas da chikungunya são febre alta, dores musculares, de cabeça e nas articulações, com duração de três a dez dias. Assim como a dengue, não é recomendado o uso do ácido acetil salicílico (AAS), devido ao risco de hemorragia.

O tratamento deve ser feito com medicação para febre (paracetamol) e dores articulares (anti-inflamatórios). O Brasil detectou os três primeiros casos da doença em 2010, todos contraídos no exterior. De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), desde 2004, a chikungunya havia sido identificada em 19 países, principalmente na África e Ásia. Mas, ao fim de 2013, foram identificados casos de transmissão dentro do mesmo território em países do Caribe e, a partir de março de 2014, na República Dominicana e no Haiti. Apesar de ver o surto de chikungunya como possível nos próximos anos, Chioro afirmou que a dengue continua sendo a maior preocupação do Ministério.

 "O chikungunya, ao contrário da dengue, não mata, é completamente diferente. É o mesmo mosquito, são duas doenças virais que incomodam, mas tem um desfecho, que é o óbito, que nos preocupa demais", disse. Quatro dias após ter admitido que o Brasil enfrenta epidemia de dengue, Chioro atribuiu às mudanças climáticas e à crise hídrica o maior número de casos neste ano. "Tivemos mudança climática, com início da chuva e calor muito mais cedo, então os casos começaram mais cedo. E tivemos falta d'água.

 Quando a população começa a armazenar água, naturalmente aumentam os criadouros do mosquito. Mas isso não explica todos os casos de dengue", afirmou. Questionado sobre os investimentos no combate à dengue, Chioro afirmou que o ministério investiu R$ 1,25 bilhão em ações de combate ao mosquito em 2014. "Em dezembro, liberamos verba adicional de R$ 150 milhões, sem contar recursos adicionados pelos Estados e municípios.

Não liberamos só na época da epidemia, nós fazemos um reforço. É trabalho do ano todo." Na terça-feira, a Comissão de Fiscalização e Controle do Senado aprovou requerimento para que o Chioro esclareça o uso de apenas R$ 2,8 milhões da verba de R$ 13,7 milhão do programa de Coordenação Nacional da Vigilância, Prevenção e Controle da Dengue.