NOVA RÁDIO CLUBE SERRINHA 24 HORAS NO AR

RADIOS NET:MELHOR PLATAFORMA DE RÁDIOS

A BIBLIA É A PALAVRA DO DEUS VIVO JEOVÁ.

A BIBLIA É A PALAVRA DO DEUS VIVO JEOVÁ.
DISSE JEOVÁ DEUS: "Meu espírito não terá tolerância com o homem indefinidamente, pois ele é apenas carne.Portanto, seus dias somarão 120 anos."Gênesis 6:1-22

segunda-feira, 18 de maio de 2015

Não é a 1ª vez que a CBF é acusada de 'vender escalação'; houve até CPI

A CBF nega veementemente qualquer interferência de empresas terceiras na convocação de atletas para a seleção brasileira. O jornal O Estado de S. Paulo levantou denúncias de que a entidade teria se comprometido em contrato a aceitar imposições de patrocinadores nas listas de relacionados para jogos. Mas não é a primeira vez que a CBF enfrenta acusação desse gênero.

A entidade foi acusada de se submeter em contrato a exigências da Nike (fornecedora de materiais esportivos) na convocação de atletas, no início dos anos 2000.

Na época, foi criada a "CPI da Nike" em Brasília para levantar supostas imoralidades no contrato, assinado em 1995.

A empresa norte-americana teria determinado que a CBF escalasse "oito principais jogadores sob um critério não definido", assim apresentou documento de 676 páginas da CPI.

A comissão parlamentar de inquérito também contestou a cláusula em que a CBF cedia à Nike a primazia de definir os adversários e os locais de 50 amistosos".

Entenda a nova acusação enfrentada pela CBF

Reportagem do jornal O Estado de S. Paulo mostra que o acordo comercial feito por Ricardo Teixeira em 2012 permite aos parceiros da CBF manterem controle sobre convocações da seleção brasileira. Assinado por Teixeira próximo da renúncia, esse vínculo se encerra em 2022. Ao UOL Esporte, Gilmar Rinaldi disse que Marco Polo Del Nero analisa as listas de Dunga para assegurar um time sem muitos desfalques. Já Mano Menezes, negou que tenha sofrido com interferências.

Segundo o contrato reproduzido pelo jornal, os grupos International Sports Events (ISE) e Pitch International precisam ser comunicados pela CBF sobre os jogadores convocados com o prazo máximo de 15 dias de antecedência aos amistosos. Caso os melhores atletas não estejam nas relações, a entidade está sujeita a multa de 50% na cota recebida por cada jogo, que é de US$ 1,05 milhão.

Para que não seja financeiramente punida, a CBF se compromete por contrato a atestar a ausência de possíveis jogadores importantes com laudos médicos. A reposição, neste caso, precisa ser feita por outro atleta de níveis similares em "marketing, condição técnica e reputação".

O acordo citado pela reportagem foi assinado um mês depois de a seleção brasileira, com Mano Menezes no comando, participar de amistosos na Ásia e na África sem a presença dos principais jogadores, sobretudo Neymar.