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A BIBLIA É A PALAVRA DO DEUS VIVO JEOVÁ.

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DISSE JEOVÁ DEUS: "Eu sou Jeová.Eu costumava aparecer a Abraão, a Isaque e a Jacó como Deus Todo-Poderoso,mas com respeito ao meu nome, Jeová,não me dei a conhecer a eles".Êxodo 6:1-30

quarta-feira, 11 de março de 2015

'Surpreso', 'indignado', 'não conheço'... As desculpas dos políticos na lista do petrolão

A maior parte dos 49 políticos contra quem o procurador-geral da República, Rodrigo Janot, pediu abertura de inquérito no Supremo Tribunal Federal como suspeitos de terem sido beneficiários do escândalo do petrolão veio a público repudiar a inclusão de seus nomes na lista divulgada na última sexta-feira. Além da previsível reação de negar envolvimento com as irregularidades, eles usaram expedientes bastante semelhantes para se defender e rebater as acusações dos delatores da Operação Lava Jato, o doleiro Alberto Youssef e o ex-diretor de Abastecimento da Petrobras Paulo Roberto Costa. Frases como "estou perplexo", "indignado", "surpreso" e afirmações de que "não conhecem Youssef nem Costa" abundaram nas notas e pronunciamentos dos parlamentares. O site de VEJA reuniu abaixo o posicionamento dos investigados que já se manifestaram publicamente sobre os pedidos de abertura de inquérito. A maioria deles tem por objetivo investigar a participação dos políticos em crimes de lavagem de dinheiro, corrupção passiva e formação de quadrilha.

Lindbergh Farias - senador (RJ)

"De fato, você pode até dizer que é impróprio [pedir doações na sede da Petrobras]. Só que não é ilegal. Minha indignação é colocarem todos na mesma situação. Igualaram políticos que receberam propina, pagamentos pessoais, depósitos em conta com doações legais de campanha. É preciso separar o ‘joio do trigo’. Só recebemos doações legais, na conta de campanha."

Humberto Costa - senador (PE) e líder da bancada no Senado

“Obviamente, tive muitos encontros públicos com o senhor Paulo Roberto Costa, ao lado de uma série de políticos e outras autoridades de Pernambuco, em razão de ele ser na época diretor de Abastecimento da Petrobras e de todos estarmos envolvidos nos esforços para instalação da refinaria Abreu e Lima. Mas jamais houve qualquer relação minha com o senhor Paulo Roberto que não fosse pública e institucional. O senhor Alberto Youssef, não o conheço, nunca o vi na minha vida, e, em razão disso, jamais poderia ser tratado com ele qualquer doação para minha campanha.”

José Mentor - deputado federal (SP)

"Recebi, estarrecido, a notícia sobre a inclusão de meu nome na lista de investigação da Petrobras, já que não tenho qualquer ligação e repudio com veemência quaisquer tentativas de me ligarem com o objeto dessas investigações."

Vander Loubet - deputado federal (MS)

"Venho, por meio da presente nota, informar extrema surpresa quanto à citação de meu nome no pedido de abertura de inquérito junto ao Supremo Tribunal Federal, pelo procurador-geral da República, no procedimento oriundo da Operação Lava Jato. Minha atuação político-parlamentar é pautada pela honestidade, seriedade e responsabilidade, especialmente com a população de Mato Grosso do Sul, que me confia pela quarta vez o mandato de deputado federal."

Cândido Vaccarezza - ex-deputado federal (SP)

"Eu sou inocente e vou provar minha inocência. Não existe nenhuma prova contra mim. As acusações são inconsistentes."

João Vaccari Neto - tesoureiro nacional do PT

"Nunca tratei de doações eleitorais, ou de qualquer outro assunto, com Alberto Youssef. Esse depoimento, realizado em processo de delação premiada, causa profunda estranheza, pois a própria contadora de Youssef, Meire Bonfim Poza, declarou à CPI Mista da Petrobras, no último dia 8 de outubro, que não conhece e que nunca fez transações financeiras com Vaccari Neto. A Secretaria de Finanças do PT ressalta que todas as doações que o partido recebe são feitas na forma da lei e declaradas à Justiça."

Antônio Palocci  ex-ministro da Fazenda e da Casa Civil

"Pessoalmente, gostaria de transmitir, a bem da verdade, que os ‘fatos’ apontados pelo senhor Paulo Roberto Costa jamais ocorreram. E nem poderiam, porque, primeiro, na campanha presidencial de 2010 participei como um de seus coordenadores, mas não como tesoureiro; segundo, jamais conheci o senhor Alberto Youssef, não podendo fazer a ele esta ou qualquer outra solicitação, seja direta ou indiretamente; e terceiro, não estive, nem pessoalmente, nem em contato telefônico com o senhor Paulo Roberto Costa no ano de 2010, ou mesmo no ano anterior, como já esclareci através da imprensa desde que este assunto surgiu."

Renan Calheiros (AL) - presidente do Senado

"Minhas relações junto ao Poder Público nunca ultrapassaram os limites institucionais. Jamais mandei, credenciei ou autorizei o deputado Aníbal Gomes [apontado pelo MP como intermediário de Renan no esquema criminoso], ou qualquer outro, a falar em meu nome em qualquer lugar. O próprio deputado já negou tal imputação em duas oportunidades. Como maior interessado no inquérito, apesar do atropelamento do Ministério Público, que poderia ter evitado equívocos me ouvindo preliminarmente, considero que este é único instrumento capaz de comprovar o que venho afirmando desde setembro do ano passado."

Eduardo Cunha (RJ) - presidente da Câmara dos Deputados

"O PMDB na Câmara dos Deputados nunca teve nada a ver com a indicação de Paulo Roberto Costa. E colocar que Nestor Ceveró foi indicado pelo PMDB, quando todos sabem que ele era indicado do senador Delcídio do Amaral, do PT, já é motivo para arquivamento. Além disso, Fernando Soares [o Baiano] nunca representou o PMDB e muito menos a mim. O procurador-geral da República agiu como aparelho visando a imputação política de indícios como se todos fossem parte da mesma lama. É lamentável ver que o senhor [Rodrigo] Janot, talvez para merecer a sua recondução, tenha se prestado a esse papel. Sabemos exatamente o jogo político que aconteceu e não dá para ficar calado sem denunciar a politização e aparelhamento da PGR. Janot só será reconduzido se for da vontade do Executivo, ou seja, da presidente Dilma Rousseff e do PT."

Roseana Sarney - ex-governadora do Maranhão

A ex-governadora do Maranhão Roseana Sarney, por meio de sua assessoria de imprensa, disse estar "perplexa" com a presença de seu nome na lista enviada pelo Procurador-Geral da República, Rodrigo Janot, com pedido de investigação no âmbito da Operação Lava Jato. Ela se diz "indignada e completamente injustiçada" e afirma que o contato que teve com o ex-diretor da Petrobras Paulo Roberto Costa foi "institucional" e que "nunca teve relação com ele ou qualquer outro citado nas investigações".

Edison Lobão - senador (MA), ex-ministro de Minas e Energia

Nega as acusações, mas não se manifestou sobre a lista de Janot e a abertura de inquérito no STF

Valdir Raupp - senador (RO) e ex-presidente do PMDB

Disse, em nota, que "aguarda com serenidade a divulgação dos motivos que levaram seu nome a figurar na referida lista”. “Com tranquilidade e respeito às leis, acompanhará as diligências, absolutamente seguro de que, ao final, as provas conduzirão à verdade dos fatos.”

Romero Jucá (RR) - 2º vice-presidente do Senado

Não se pronunciou após a divulgação da lista de Janot e o pedido de abertura de inquérito no STF


Aníbal Gomes - deputado federal (CE)

Disse que a investigação é "importante" para que os culpados sejam punidos. Afirmou à TV Globo que acredita que "nessa hora, todos aqueles que foram citados na lista estão muito chateados e com muita pressa de esclarecer para a sociedade a sua inocência nessa caso."

Fernando Baiano - operador ligado ao PMDB

A defesa de Fernando Baiano nega que ele tenha vínculos com o PMDB


Antônio Anastasia (PSDB) - senador e ex-governador de MG

"Não conheço, jamais estive ou falei com o senhor Jayme [o 'Careca', ex-policial federal que entregava dinheiro a mando de Youssef]. Da mesma forma, não conheço, jamais estive ou falei com o senhor Youssef. Ou seja, é absolutamente falsa a afirmativa do senhor Jayme de que teria me entregado valores em dinheiro, em 2010, a mando do senhor Youssef. O próprio senhor Youssef, em depoimento oficial, negou que tivesse me encaminhado qualquer valor. O pedido de inquérito aberto em relação a mim baseia-se, exclusivamente, no depoimento do senhor Jayme, que, ao contrário do senhor Youssef, não tem o mesmo valor nem está sujeito às mesmas obrigações de um acordo de delação premiada."

Fernando Collor (PTB-AL) - senador e ex-presidente

"Estou limpo, não temo nenhuma investigação e vou provar, mais uma vez, minha inocência. Reafirmo o que já disse, inclusive na tribuna do Senado Federal, quando tomei a iniciativa de exigir das autoridades os devidos esclarecimentos: não mantive qualquer tipo de relação pessoal, política ou empresarial com o tal do doleiro contraventor."


Luiz Argôlo - ex-deputado federal (SD-BA), ex-PP

"Não utilizei o meu mandato para auxiliar em nada os possíveis negócios que o Alberto Yousseff fizesse. Nunca fui sócio dele, em nenhuma empresa. O Alberto eu conheci como um empresario e investidor. Quando ele falava que tinha interesse em investir no Nordeste, qualquer empresário que queira investir no meu Estado, eu vou apoiar."

O que dizem os investigados da cúpula do PP

João Leão - vice-governador da Bahia

"Não sei por que meu nome saiu. Nem conhecia esse povo. Acredito que pode ter sido por ter recebido recursos em 2010 das empresas que estão envolvidas na operação. Mas, botar meu nome numa zorra dessas? Estou cagando e andando, no bom português, na cabeça desses cornos todos. Sou um cara sério, bato no meu peito e não tenho culpa." O vice-governador baiano se desculpou um dia depois de divulgar esta nota pública.

Ciro Nogueira - senador (PI) e presidente nacional do PP

"Contestei com veemência as acusações a meu respeito feitas por um réu confesso e disse que até renunciaria ao meu mandato porque tratavam-se de afirmações absurdas e sem fundamento. A única questão que se refere a mim trata da doação de campanha de 2010, e quanto a isso posso assegurar que não compactuo com qualquer ilegalidade."

Gladson Cameli - senador (AC)

"Confesso a vocês que me causou indignação ver meu nome na lista do procurador-geral de Justiça. Por outro lado, estou tranquilo, pois não deixarai de provar que as acusações supostamente incriminadoras não passam de devaneio do acusador. Nego, com veemência, que não recebo e nunca recebi valores do Partido Progressita que não estejam declarados e aprovados pelo Tribunal Regional Eleitoral na sua unanimidade e sem ressalvas."

Benedito de Lira - senador (AL)

"Não tenho envolvimento com essas pessoas nem com os mal feitos mencionados na Operação Lava Jato. Vou provar minha inocência no decorrer da instrução do processo. Doação legal não pode ser criminalizada, até porque todas as informações pertinentes estão detalhadas na prestação das contas aprovadas pelo TRE."

Mario Negromonte - ex-ministro das Cidades

“Tenho a mais absoluta convicção de que as investigações apenas confirmação a completa insubsistência dos indícios supostamente relacionados a mim. Na posição de quem respeita as instituições do meu país, estou à disposição das autoridades para cooperar nas investigações, o que é do meu mais absoluto interesse. Nada devo temer, já que jamais solicitei ou recebi vantagens indevidas em qualquer cargo público que tenha ocupado e jamais contribuí para qualquer prática ilícita, o que decerto restará confirmado ao final da apuração.”


Aguinaldo Ribeiro - deputado (PB) e ex-ministro das Cidades

Aguinaldo Ribeiro disse estar "tranquilo", mas não se pronunciou sobre as informações divulgadas na lista do Janot sem ter acesso aos autos da investigação.
O que dizem os deputados do PP investigados

Simão Sessim - deputado (RJ)

Estou surpreso com a notícia desde o primeiro momento em que ela veio a público. Desconheço as razões que levaram o Ministério Público a abrir a investigação. Por isso, constituirei um advogado para acompanhar o processo, com a consciência tranquila, de um homem publico que ao longo dos seus mais de 40 anos de vida pública, nunca teve o seu nome envolvido com irregularidades de qualquer tipo.

Sandes Junior - deputado (GO)

"Meus amigos e eleitores me conhecem. Repudio qualquer ato de corrupção. Estou surpreso e estarrecido com o meu nome citado na lista de suspeitos de participação no esquema de corrupção da Petrobras da Operação Lava Jato. Não, conheço nem mesmo tenho qualquer contato com o doleiro Alberto Youssef muito menos com o ex-diretor de abastecimento da Petrobrás, Paulo Roberto Costa. Estou tranquilo e estou à disposição da justiça para qualquer esclarecimento. A abertura do meu sigilo bancário e telefônico vai mostrar que nunca recebi nenhum pagamento ou tive contato com essas pessoas do escândalo da Petrobras."

José Otávio Germano - deputado (RS)

"Não há hipótese de que algo desabonatório ao meu nome ou a minha conduta possa ser encontrado nas investigações da Operação Lava Jato, causando-me indignação e repúdio eventual ilação. Como homem público e agente político, me coloco à disposição das autoridades para quaisquer esclarecimentos necessários. Rechaço e lamento, de forma veemente, a inclusão de meu nome no rol de parlamentares relacionados a esta investigação, mas asseguro à sociedade brasileira e em especial aos cidadãos gaúchos que não tenho absolutamente nada a ver com quaisquer ilícitos relativos a Petrobras."

Jerônimo Goergen - deputado (RS)

"Eu cobrava do meu partido que fizesse política, e a gente não tinha mais a condição de fazer. Não há dúvida de que o PP nacional acabou. Temos é que rever posição do PP gaúcho. Farei tudo para provar minha inocência e trabalharei mais duro ainda para destruir essa conspiração. Estarei à disposição da Justiça e da CPI da Petrobras para prestar todas as informações necessárias. Sou, inclusive, um dos signatários desta Comissão Parlamentar de Inquérito. Fui surpreendido há pouco por receber a notícia da lista de indiciados da Operação Lava Jato, onde meu nome aparece citado, justamente no momento em que travei embates e debates internos com o governo. Numa hora como essa confesso que não sei o que dizer. Estou perplexo. Destruído. Nada fiz de errado. Sempre combati essa vergonha que o Brasil vive. O doleiro cita que o dinheiro ia para líderes de três grupos, dos quais eu nem deputado federal era. afirmo com tranquilidade que não conheço tampouco a figura que me citou. Estou buscando serenidade, calma, o que é difícil, pois na cabeça de alguém que sofre como estou sofrendo, muita coisa passa. Estão à disposição meus sigilos bancários e telefônicos." O deputado chorou em entrevista coletiva.

Afonso Hamm - deputado (RS)

"É com enorme surpresa e indignação que tomo conhecimento do pedido de abertura de processo apresentado ao STF pelo procurador-geral da República, senhor Rodrigo Janot. Rechaço veemente qualquer envolvimento ou participação no processo denunciado pela Operação Lava Jato. Com tranquilidade, digo à sociedade brasileira, em especial aos gaúchos que sempre confiaram na minha trajetória política, e à imprensa, que não possuo relação com a corrupção na Petrobras. Neste momento, coloco-me à disposição das autoridades competentes para todos os esclarecimentos necessários."


Missionário José Olímpio - deputado (SP)

"Quero esclarecer ao público que fui surpreendido com muita indignação por meu nome ter sido envolvido na lista dos parlamentares da Operação Lava Jato. Sempre pautei minha vida pública no princípio da legalidade e transparência. Não tenho envolvimento com a ilegalidade."

Lázaro Botelho Martins - deputado (TO)

"O deputado Lázaro Botelho informa que ficou surpreso com a citação do seu nome entre os envolvidos nas investigações da chamada Operação Lava Jato. O deputado vem a público informar que está absolutamente tranqüilo e que vai buscar maiores informações para se posicionar melhor sobre o assunto. Ele ainda destaca que se trata de um pedido inicial de apuração e que ele confia na Justiça brasileira e tem a certeza de que será provado, que ele não tem nenhum envolvimento com o fato que está sendo apurado."

Luis Carlos Heinze - deputado (RS)

"Como qualquer cidadão gaúcho eu também estou perplexo ao ver meu nome na lista da Operação Lava Jato, mas ao mesmo tempo estou com a consciência tranquila, pois sei que nunca me beneficiei desse esquema. Sempre defendi a moralidade, a clareza na política e repudio qualquer ato de corrupção. Apoiei todas as CPIs, e a da Petrobras fui um dos primeiros a assinar. Sempre votei pela cassação dos deputados envolvidos em escândalos, inclusive de parlamentares do meu próprio partido. Não tenho dúvidas de que meu nome foi incluído nessa falsa lista por contrariar os interesses do comando nacional do PP. Enfrentei o presidente da minha sigla, Ciro Nogueira, quando, de forma irregular, declarou apoio a candidatura petista. Contrariando a decisão do comando nacional do PP, me tornei um ferrenho opositor ao atual governo. Não conheço e sequer tive qualquer tipo de contato ou conversa com o doleiro Alberto Youssef, tampouco com o ex-diretor de abastecimento da Petrobras, Paulo Roberto Costa. Não tenho qualquer relação com empreiteiras. Minhas contas bancárias e telefônicas estão abertas para justiça, assim, como para qualquer cidadão deste país. Nunca, jamais recebi dinheiro ilegal. Cada centavo doado para a minha campanha eleitoral, foi aprovado pelo Tribunal Superior Eleitoral e a prestação de contas está à disposição na internet."


Renato Molling - deputado (RS)

"Estou profundamente indignado com a citação do meu nome na lista da Operação Lava Jato. Vou provar minha inocência. Também continuarei, como sempre fiz, praticando a boa política. Não vendo o meu voto e defendo o que é melhor para o país. O pré-julgamento já aconteceu, mas com fé em Deus e confiança na justiça, continuarei de cabeça erguida."

Roberto Balestra - deputado (GO)

“Estou no meu oitavo mandato e sempre tive uma vida política transparente, sem qualquer ato que desabone minha conduta parlamentar. Tranquilizo a todos os meus eleitores e aliados. Não fiz nada que possa envergonhá-los ou constrangê-los. Meu envolvimento com a Petrobrás é zero. Sou alvo de uma acusação da qual ainda não conheço o teor. Não sei do que se trata, pois os acusadores não detalharam nada."

Waldir Maranhão - deputado (MA)

"Com enorme surpresa recebi a informação da inclusão do meu nome na lista dos políticos que serão investigados pelo Supremo Tribunal Federal no processo da Operação Lava Jato, a pedido do procurador-geral da República, Rodrigo Janot. A Constituição Federal recepciona com clareza o instituto da “presunção da inocência”, mas ressalvo ser do meu interesse o célere esclarecimento dos fatos, pois só assim a verdade virá à luz, desfazendo equívocos e contradições. No escopo da decisão do ministro-relator há em relação ao meu nome, por enquanto, apenas um pedido de diligências, o que não obrigatoriamente culminará em abertura de inquérito, como já acontece com outros investigados. Com a consciência tranquila e certo de que ao final a verdade há de prevalecer, manifesto minha disposição imediata de colaborar com as autoridades para o avanço exitoso da investigação."

Roberto Britto - deputado (BA)

"O deputado federal Roberto Britto ficou surpreso ao tomar conhecimento da divulgação do seu nome na lista da investigação e de forma tranquila orientou sua assessoria jurídica a fornecer todas as informações para auxiliar a Justiça no que for de direito. A orientação é que o pronunciamento oficial do parlamentar sobre o assunto deverá ser feito após a apresentação do teor dos documentos que envolvem o seu nome. A investigação é uma oportunidade do esclarecimento e, desta forma, acabar com julgamentos antecipados. O deputado confia na apuração da Justiça e a verdade será apresentada assim que concluídos os trabalhos."

" com a inclusão de seu nome na lista de políticos investigados na Lava Jato. Ele negou ter relações com os demais citados na investigação. "Nunca tratei com empreiteiras e só conheço o Paulo Roberto Costa e o Alberto Yousseff pela televisão."

Luiz Fernando Faria - deputado (MG)

"O deputado esclarece nunca ter recebido valores ilícitos de quem quer que seja e que sempre pautou sua longa e imaculada vida pública por princípios e limites éticos." Ele disse que contesta com veemência "insinuações" de que teria se beneficiado do esquema investigado na Lava Jato.

"Estou perplexo e indignado por ter meu nome envolvido de forma irresponsável nos escândalos da Petrobras. Vou reagir. Me chamaram para a guerra e eu estou disposto a ir até as últimas consequências para descobrir o porquê que meu nome está nesta lista e quem recebeu dinheiro sujo usando o meu nome. Nunca, em toda minha carreira política, recebi um real de procedência duvidosa. Surpreende a minha família, meus amigos e meus eleitores, que meu nome esteja nesta deplorável lista. Nunca estive na Petrobras, nunca falei com nenhum dos envolvidos neste esquema sujo, e nunca defendi nenhum interesse no Congresso Nacional, que não fosse em benefício dos gaúchos e da sociedade brasileira. Estou abrindo todo o meu sigilo bancário, telefônico ou qualquer outra ferramenta necessária para a solução."Fonte:Veja