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A BIBLIA É A PALAVRA DO DEUS VIVO JEOVÁ.

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DISSE JEOVÁ DEUS: "Meu espírito não terá tolerância com o homem indefinidamente, pois ele é apenas carne.Portanto, seus dias somarão 120 anos."Gênesis 6:1-22

sábado, 21 de março de 2015

Número de diáconos, os operários da Igreja católica, cresce mais do que o de padres no Brasil

"Naqueles dias, crescendo o número de discípulos, os judeus de fala grega queixavam-se entre eles dos judeus de fala hebraica. Suas viúvas estavam sendo esquecidas na distribuição diária de alimentos. Por isso, os doze apóstolos reuniram todos os discípulos e disseram: Não é certo negligenciarmos o ministério da palavra de Deus a fim de servir às mesas. Irmãos, escolham entre vocês sete homens de bom coração, cheios de espírito e de sabedoria. Passaremos a eles essa tarefa e nos dedicaremos à oração e ao ministério da palavra."

Escrito em 60 d. C pelo apóstolo Lucas, o trecho bíblico (Atos 6) mostra o momento exato em que os diáconos surgiram no cristianismo. E para que vieram. Os homens de bom coração, cheios de espírito e de sabedoria tinham a função primordial de poupar os apóstolos das tarefas práticas a fim de deixá-los com tempo livre para divulgar a palavra de Deus.

A colaboração foi fundamental para a expansão da fé católica nos primórdios do cristianismo. Com o passar dos anos, porém, a Igreja foi mudando de perfil e passou a valorizar menos o serviço e mais o culto divino. Dessa forma, os diáconos foram pouco a pouco perdendo importância. Nos últimos anos, no entanto, esses operários da Igreja vêm conquistando mais e mais espaço.

O último censo coordenado pela Conferência Nacional dos Bispos do Brasil e realizado pela empresa Promocat Marketing Integrado, mostrou que entre 2004 e 2014 o número de diáconos cresceu 116% -- um aumento três vezes superior ao de padres no mesmo período. Nunca se havia visto uma diferença tão grande.

O caminho para uma participação mais efetiva dos diácomos foi aberto com o Concílio Vaticano II (1962-1965), a assembleia religiosa que se configurou como um marco na modernização da Igreja. A proposta central do Concílio, a de abrir as portas da Igreja para dialogar com o mundo, era totalmente coerente com a valorização de uma figura que surgiu no cristianismo com o papel de cuidar dos fieis por meio de atitudes práticas. As regras para a ordenação do diáconato entraram então para o Código Canônico, promulgado pelo papa João Paulo II nos anos 80.Fonte:Veja