NOVA RÁDIO CLUBE SERRINHA 24 HORAS NO AR

RADIOS NET:MELHOR PLATAFORMA DE RÁDIOS

A BIBLIA É A PALAVRA DO DEUS VIVO JEOVÁ.

A BIBLIA É A PALAVRA DO DEUS VIVO JEOVÁ.
DISSE JEOVÁ DEUS: "Eu sou Jeová.Eu costumava aparecer a Abraão, a Isaque e a Jacó como Deus Todo-Poderoso,mas com respeito ao meu nome, Jeová,não me dei a conhecer a eles".Êxodo 6:1-30

domingo, 21 de dezembro de 2014

Denúncias de racismo no futebol explodem, mas sanções são raras

Os jogadores negros estão mais confiantes para denunciar casos de discriminação racial no Brasil. Por outro lado, as federações estaduais e a justiça desportiva continuam tratando o tema como uma questão secundária. Com isso, as punições são exceções. Essa postura se reflete na esfera criminal. Em sete casos, apenas um torcedor foi indiciado por injúria racial. Esse é o balanço feito por atletas vítimas de racismo e especialistas. Apesar do trauma, Aranha está satisfeito. "Os torcedores disseram que fizeram aquilo por causa da paixão pelo clube. Então é justo que a punição tenha relação com essa paixão", afirmou o goleiro do Santos, em entrevista exclusiva. "Aquilo" aconteceu no jogo entre Grêmio e Santos pela Copa do Brasil, em 28 de agosto, em Porto Alegre. Torcedores xingaram o goleiro de "macaco". O Grêmio acabou eliminado da competição pelo STJD. Acontece que o racismo é crime. Os torcedores e Patricia Moreira, Eder Braga, Fernando Ascal e Ricardo Rychter poderiam pegar de um a três anos de prisão. Poderiam. Mas aceitaram a proposta do juiz Marco Aurélio Xavier, de Porto Alegre, e o processo foi suspenso. Terão que se apresentar a uma delegacia a ser determinada, uma hora antes de cada jogo oficial do Grêmio, em Porto Alegre, durante 10 meses. O caso de Aranha foi em agosto. Cinco meses antes, em março, o árbitro Márcio Chagas da Silva ouviu "volta pra selva", entre outros xingamentos, no jogo Esportivo x Veranópolis, pelo Campeonato Gaúcho. Na saída do estádio, encontrou as portas do seu carro amassadas e bananas no capô. O Esportivo acabou rebaixado não pelo caso, mas pela escalação irregular de um jogador. O inquérito policial foi concluído sem indiciamentos em julho, no dia de Brasil x Colômbia. A delegada Maria Isabel Zerman ouviu mais de 20 pessoas sem identificar suspeitos. O Ministério Público que solicitou novas diligências. "Muitos negros afirmam que têm mais coragem depois do que eu fiz", disse Márcio, hoje comentarista de tevê.Fonte:Estadão