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A BIBLIA É A PALAVRA DO DEUS VIVO JEOVÁ.

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DISSE JEOVÁ DEUS: "Meu espírito não terá tolerância com o homem indefinidamente, pois ele é apenas carne.Portanto, seus dias somarão 120 anos."Gênesis 6:1-22

terça-feira, 11 de novembro de 2014

Samuel Celestino: "Chega a dar pena"

Chegará a hora em que Dilma Rousseff  terá que divulgar a formação do seu novo ministério que, pelo menos em relação ao da Fazenda, ela parece estar rodando como cabra-cega. O prazo que se deu e lançou a público foi o seu retorno da reunião de cúpula do G-20, que acontecerá na Austrália entre os dias 15 e 16, portanto no final desta semana. Antes, ela fará uma escala técnica em Doha, onde terá um encontro anunciado com o emir do Qatar. Quem sabe se ele não a transfira conhecimentos de como gerir uma petroleira, como a Petrobras, sem escândalo e corrupção?

Há muita expectativa em torno do ministro que cuidará das finanças. É provável que, tão logo anunciado, ele seja pressionado pela mídia para saber sobre os seus projetos e fórmulas, queira Deus milagrosas, para diminuir a inflação, cortar gastos, dar um jeito no PIB, de sorte que o País tenha algum crescimento, o que não ocorrerá neste 2014. O País ficaria grato se informar, também, como pretende agir para voltar a equilibrar o balanço de pagamentos, diminuindo importações e aumentando as exportações. Mais grato ainda se disser quais as ideias que colocará em prática para resolver a crise econômica de modo geral, especialmente a queda do setor industrial brasileiro. O social caberá à presidente resolver dizer  informando como derrubará a miséria que passou a crescer depois de dez anos. Enfim, como evitar que o mercado de trabalho não desabe. Há expectativa sobre a varinha mágica que sairá da cartola do ministro para resolver dificuldades como tais.
   
Não é fácil. Na campanha presidencial, o Brasil atravessava um período de dificuldades, mas ninguém sabia. Afinal, várias informações ficaram represadas, guardadas a sete chaves, vindas à luz, como numa explosão, depois de anunciado que fora reeleita. Não há informações se a presidente está, ou não, pressionada pela sua consciência, mas provavelmente não porque a divulgação de um novo ministério devolve o ânimo, e os brasileiros passarão a crer, como sempre, que a crise é consequência do panorama internacional, o que não é verdade.

Os Estados Unidos já saíram da crise. A Europa superou o período mais crítico e agora tenta ajustar-se para seguir em frente. Ademais, a Europa já experimentou tantas crises que a sua população sabe que elas ocorrem em ciclo, além de a pobreza ser muito menor  do que a daqui e não chega ao estado de miserabilidade como ocorre, especialmente no Nordeste. Nestas bandas, vive-se da esperança que nunca chega.

A presidente fará um segundo mandato tentando a se explicar e, bem provavelmente, atordoada e com dificuldades para dormir. De mais a mais, enfrentará um Brasil em chamas quando divulgadas todas as informações sobre as corrupções praticadas na Petrobras, sem que ninguém (supostamente) soubesse o que ocorria, a não ser quase uma centena de corruptos. Nunca se viu, nem na época de Ali Babá e seus 40 ladrões, corruptos tão silenciosos, metendo a mão e disputado, entre eles e dentro dos seus partidos quem estava se locupletando mais.

A vida de corrupto também é difícil, como comprovam os novos interesses que passaram a ter, ávidos para conseguir uma delaçãozinha premiada, com medo de ficarem enjaulados numa Papuda da vida. Ora, os mensaleiros estão quase todos soltos e vejam que foram condenados ainda outro dia. Como é a Justiça que oferece a garantia de apenas basta cumprirem um sexto da condenação, tudo bem. Paulo Roberto Costa e Alberto Youssef já estão entregando as suas contas no exterior, as pulseiras de ouro, os relógios, porque sabem que os corruptos, na condição de políticos, apenas recebiam, embora eles realizassem as operações.

Não será mesmo fácil para Dilma. O País em crise, o social em crise, a Petrobras viciada e, ainda por cima, uma oposição que entendeu de realizar, logo agora, a parte que lhe compete, colocando o Executivo contra a parede e dificultando os seus projetos e Medidas Provisórias na Câmara e no Senado. É. Chega a dar pena. Ou não?Fonte:Bahia Noticias