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A BIBLIA É A PALAVRA DO DEUS VIVO JEOVÁ.

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DISSE JEOVÁ DEUS: "Eu sou Jeová.Eu costumava aparecer a Abraão, a Isaque e a Jacó como Deus Todo-Poderoso,mas com respeito ao meu nome, Jeová,não me dei a conhecer a eles".Êxodo 6:1-30

domingo, 13 de julho de 2014

Entenda como o ciúme pode acabar com o relacionamento entre casais


O forte amor ciumento tem entrado nas casas de famílias brasileiras, diariamente, ao ser retratado pelo personagem Laerte, protagonista da novela Em família, levando muitos casais à reflexão. Possessivo, doente e apaixonado, o personagem tem mostrado como a arte imita a vida, já que o excesso de ciúme acaba destruindo centenas de relacionamentos quando este deixa de ser saudável, passando para patológico.
Entre tantas coisas, o ciúme nada mais é que a dificuldade de lidar com a individualidade. O individuo ciumento não aguenta a separação, precisa estar junto para crer que é amado, porem não basta, porque a mente é separada. Então, momentos de silêncio são interpretados como sinal de falta de amor.
Outra discrição seria de que o ciúme é um sentimento que está muito mais relacionado à questão de posse e muitas vezes a insegurança em relação ao tipo de relacionamento vivido.
De acordo com a médica psiquiatra Fabiana Nery, o ciúme pode estar relacionado a uma situação específica como um evento que ocorre e que vai ser uma coisa passageira, momentânea, até o indivíduo ter comportamentos de ciúmes que são sistemáticos, onde se pode começar a pensar em algo que precise de algum tipo de intervenção para melhorar a situação: “A gente sempre avalia se aquele sentimento de ciúmes está sendo prejudicial para uma das partes, demandando assim algum tipo de avaliação ou tratamento, podendo chegar até o ciúme patológico. É perceptível quando o excesso de ciúmes vira desequilíbrio, pois prejuízos começam a ser gerados”.
A exemplo desses sinais de desequilíbrio, a médica psiquiatra cita situações como o abandono da pessoa ao trabalho, com o objetivo de ficar em casa vigiando o parceiro, quando ele não quer que o outro saia de casa com outras pessoas ou quer ter controle total e absoluto de todos os passos que ele tenha durante o dia.
“Outro exemplo que poderíamos pensar é quando a pessoa começa a se sentir muito triste, desconcentrada, isolada, ou seja, o ciúme é tão grande que aquilo começa a causar muito sofrimento psíquico, momento em que é preciso pensar em uma intervenção”.
E quando uma das partes percebe esse exagero, Nery orienta que a primeira questão é não deixar chegar a esse nível, mas, se a relação já chegou a tanto, é importante ter uma conversa aberta, explicar o que está acontecendo, saber como essa pessoa está se sentindo – já que percebe que o parceiro esta tendo ciúme inadequado e exagerado.
“Este é o primeiro passo a ser dado, e dentro da conversa é preciso perceber se aquele tipo de relacionamento como foi estabelecido está sendo saudável para ambas as partes. Muitas vezes você está dentro de uma relação que não é saudável e tem a opção de escolher ou não permanecer nela. O importante aí é conversar e tentar avaliar essa situação em conjunto”.
Para o problemático e extenso assunto ciúmes, a especialista garante que muitas são as questões que podem estar relacionadas a esse tipo de comportamento, como uma situação simples de um sentimento de ciúmes passageiro e transitório, podendo estar relacionado a uma situação especifica do tipo desconfiança, como também histórias anteriores da pessoa que a levam ao ciúme extremo, como ter sido vítima de traição do passado, características de personalidade, baixa autoestima ou sentimentos de inferioridade.
“Às vezes não é nem uma situação que acontece que dá ao parceiro um motivo para os ciúmes e sim experiências anteriores na qual a pessoa viveu em outro relacionamento ou características próprias da personalidade dele que se constitui ao longo do tempo. Nos casos dos ciúmes mais patológicos entramos então nas patologias psiquiátricas, como por exemplo, transtornos de ansiedade que podem gerar ciúmes excessivos, até o caso psicótico, como imaginar ou delirar que o outro está traindo. Nesse caso, existe o tratamento especifico para cada tipo de transtorno, cujo mesmo está gerando esse ciúme patológico”, explicou.
Como solução, a psiquiatra garante que há tratamentos para aquele ciúme considerado prejudicial: “O paciente pode ter o acompanhamento psicoterápico – tratamento através de sessões de psicoterapia –, cuja sessão mostrará ao paciente o motivo do determinado ciúme”.Fonte:Tribuna da Bahia