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A BIBLIA É A PALAVRA DO DEUS VIVO JEOVÁ.

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domingo, 10 de março de 2013

17% dos homens se queixaram de disfunção erétil


Além de todas as consequências negativas que a alteração na quantidade e na qualidade de sono pode causa, o desempenho sexual também pode ser afetado. A pesquisadora Monica Andersen, do Departamento de Psicobiologia da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), tem um estudo muito interessante que relaciona esses dois aspectos – sono e sexo. Um projeto realizado com animais apontou que ratos privados de sono, da fase REM (período dos sonhos) pontualmente, apresentaram uma excitação sexual maior. Porém, apesar do desejo aumentado, foram incapazes de realizar o ato sexual com as fêmeas, não conseguindo ter a função erétil adequada.
Em 2007 foi realizado um importante levantamento epidemiológico, denominado de Episono, com 1.042 voluntários, da cidade de São Paulo. Nesse estudo, 17% dos homens se queixaram de disfunção erétil. Nos jovens entre 20 e 29 anos, apenas 7% citaram essa alteração. Na faixa etária acima dos 60 anos, quando os homens também costumam apresentar distúrbios do sono, esse número aumentou para 63%. Quem passa menos tempo na fase REM do sono apresenta chance maior de apresentar esse problema. Os homens que despertam muitas vezes ao longo da noite são os que mais se queixam desse problema. Essas duas alterações ocorrem frequentemente em pessoas que sofrem de apnéia obstrutiva do sono. No caso do Episono, 32,9 dos voluntários apresentaram diagnóstico positivo para esse distúrbio do sono.
Em resumo, os homens que têm uma boa noite de sono, sem queixas, têm pequenas chances de desenvolver problemas relacionados ao desempenho sexual, porém aqueles que não possuem um bom padrão de sono, têm o risco triplicado. Mas calma que para aqueles que não dormem bem, ainda tem uma boa notícia: atividade física tem se mostrado um importante aliado contra a disfunção erétil. Resumindo, para se garantir um bom desempenho sexual é imprescindível dormir bem e praticar atividade física regularmente.

A obesidade infantil é um problema de saúde pública. Crianças obesas ou com sobrepeso podem ser vistas em todos os continentes, o problema é considerado uma pandemia. Crianças tomando cada vez mais cedo medicamentos que antes só eram prescritos a adultos ou idosos.  De acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS), em 2009, uma em cada três crianças de 5 a 9 anos estava acima do peso recomendado. Os resultados são da Pesquisa de Orçamentos Familiares (POF) 2008-2009, realizada pelo IBGE em parceria com o Ministério da Saúde. A pesquisa mostra de maneira clara como o sobrepeso e obesidade aumentaram nas últimas décadas em meninas e meninos brasileiros conforme ilustração no gráfico abaixo.
Pela gravidade do problema, políticas públicas tornam-se necessárias nessa luta.  Mas, enquanto aguardamos auxilio governamental, cabe aos pais mais do que nunca cuidar do que as crianças comem. A dieta deve fornecer energia e proteínas em quantidades adequadas para garantir o crescimento e desenvolvimento, sem oferecer quantidade exagerada de gordura. O importante é evitar os fatores de risco para  essas doenças crônicas.
Para a criança em idade pré-escolar, a família é a influência primária no desenvolvimento dos hábitos alimentares. As atitudes alimentares dos pais e irmãos mais velhos são a referência para os menores. Assim, é responsabilidade dos pais selecionar e oferecer alimentos nutricionalmente completos para o devido desenvolvimento da criança.
Algumas orientações para ajudar a diminuir a prevalência da obesidade infantil:
- O cardápio da criança em idade escolar deve incluir cinco a seis refeições diárias, incluindo o café da manhã, o lanche da manhã, almoço, lanche da tarde, jantar e lanche da noite. As crianças precisam de horários certos para a alimentação, o que  ajuda na criação dos hábitos saudáveis para a vida. A alimentação deverá garantir a nutrição adequada para o desenvolvimento e crescimento, considerando também a atividade física (tipo e frequência).
- Deve-se encorajar o consumo de arroz e feijão e também cereais integrais, laticínios, legumes, verduras, frutas, carnes magras, frango, ovos e peixe. A alimentação deve ser concentrada em nutrientes.
- O ambiente ao redor da mesa, deve ser positivo, livre de repressão e agitação.
- Deve-se evitar substituir uma refeição completa por lanches.
- O consumo de frutas deve ser diário, no mínimo 3 frutas ao dia.
- Verduras e legumes devem estar no prato no almoço e jantar.
- Deve-se encorajar o consumo de peixes marinhos pelo menos 2 vezes na semana.
- Os lanches na escola devem ser nutritivos com frutas (frescas,  secas ou desidratadas), suco de frutas, água de coco, pães, queijos, sanduíches saudáveis, biscoitos e bolo simples.
- Evitar bolachas recheadas, refrigerantes, salgadinhos, doces, balas, pois podem interferir negativamente no apetite para as refeições completas. Torna-se necessário que os pais expliquem que o consumo exagerado desses alimentos podem prejudicar a saúde.
- Evitar refrigerantes do tipo cola, que são ricos em sódio, resultando em aumento da sede e do consumo do refrigerante, que é antinutricional.
- O peso deverá ser controlado pelo equilíbrio da ingestão alimentar e do gasto energético, através da prática de alguma atividade física regular.
- Atividade física ao ar livre deve ser estimulada em família: bicicleta, andar no parque, pular corda, jogar futebol, peteca.
- Os pais devem estipular limites de tempo para computador, TV, controlando assim o tempo de sedentarismo.
A boa notícia é que o risco das doenças crônicas não transmissíveis como a obesidade pode ser modificado com a melhora do estilo de vida e a inclusão de hábitos alimentares saudáveis.
Crianças aprendem por imitação, os pais devem servir de modelo, fazer as refeições à mesa para dessa forma estimular o consumo da alimentação equilibrada.
O combate à obesidade infantil  é um dever de todos.FONTE:VEJA